Desde criança sempre gostei de jogos: baralho, uno, memória, dominó, banco imobiliário, palavras cruzadas...
Uma vez, lá pelo ano de 1984, minha irmã ganhou um Lince, com um tabuleiro lindo, com desenhos da cultura brasileira e uma ilustração “meio caribé”. Esse jogo ficou gravado na minha memória como algo que jogamos por vários anos e que sempre foi divertido. 
Hoje tenho dois sobrinhos e, um dia, buscando alternativas de presentes para eles, lembrei do Lince. Qual não foi minha tristeza quando fui à loja e descobri que só tinham versões com personagens “famosos”, sem a menor graça (para mim) ou autenticidade. Acabei comprando mesmo assim e nos divertimos jogando, mas fiquei com isso na cabeça: um jogo tão simples e divertido poderia ter uma versão mais bonita!